segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Fraude do “Santo Sudário”

Sudário de Turin
No último sábado (30/03/2013), o papa Francisco produziu um vídeo com uma mensagem especial direto da catedral de Turin (Itália), mencionando que a imagem do sudário, de um homem com lesões similares as sofridas por Cristo, corresponderia realmente a Jesus.
A igreja católica tenta a todo custo nos convencer de que, o “Santo Sudário”, seria um ícone de Jesus e não uma lenda.
A pesar de que em certos momentos, a igreja tem ficado em cima do muro, em sua segurança para não ter uma volta à trás. Admiti a veneração do sudário, mas não afirmando, definitivamente, a sua autenticidade.
Se ainda havia dúvidas, agora elas foram sepultadas de vez: o sudário – o pedaço de pano de linho que teria coberto Jesus no túmulo – é mesmo uma falsificação.
Em 1988, cientistas das universidades de Oxford, na Inglaterra, de Zurique, na Suíça, e do Arizona, nos Estados Unidos, tiveram acesso a retalhos do pano, com autorização do Papa João Paulo II. Para surpresa dos cientistas, testes de carbono 14 demonstraram que o sudário teria sido criado entre séculos XIV e XV, na Idade Média, ou seja, mais de 1200 anos depois da morte de Jesus.

A Fraude
A imagem que aparece no sudário é de um homem idoso, e para que a mortalha fosse verdadeira, a imagem apresentada teria que corresponder ao biótipo de Jesus um judeu com seus 33 anos e não a aparência de um idoso europeu.

O Jesus judeu e o Jesus europeu
O artista ao criar o sudário produziu os detalhes da cabeça, apesar da área das imagens tridimensionais serem bem maiores do que as áreas da pintura bidimensional.
Se a imagem da cabeça não fosse um desenho, mas sim, a marca deixada pela impressão do nariz sobre o tecido; a área impressa por esses “moldes” tridimensionais teria de ser maior do que a que aparece na pintura bidimensional do sudário.

Imagem formada por contato, foto: Z3 Fatos em foco
Imagem do sudário
Além do mais, depois de realizar várias experiências patrocinadas pela revista cientifica francesa “Science et Vie”, em 2005, Jacques di Costanzo, do Hospital Universitário de Marselha (França). Concluiu que o sudário é uma falsificação. Pois o artista que pintou o sudário usou o óxido férrico misturado com gelatina (colágeno bovino), para produzir marcas semelhantes ao sangue humano. Portanto, não foi detectado nenhum vestígio de sangue humano ou ácido lático, mas sim, colágeno bovino e minúsculas partículas do pigmento ocre vermelho.
É intrigante que a igreja católica, numa atitude típica dos que escondem a realidade ou teme ser desmascarado, jamais tenha tido coragem de reconhecer oficialmente o sudário como sendo autêntico ou legítimo. Tenha se limitado afirmar que o mesmo é uma surpreendente e misteriosa relíquia.
O mais interessante é que embora a igreja fuja da realidade, tenha medo e ódio da ciência e no passado tenha perseguido os cientistas. Hoje a igreja usa os mais sofisticados processos de vigilância e de preservação existentes para garantir o estado físico dessas suas falsas e fantasiosas “relíquias”.




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